Trabalhadores da vila de Luzino, no nordeste da Polônia, descobriram um cemitério onde estavam 450 pessoas enterradas nos anos 1800 como supostos “vampiros”. No momento da descoberta, os operários alargavam a rua Kościelna perto de uma igreja. Na época dos enterros, alguns dos esqueletos foram decapitados, seus crânios colocados entre as pernas e uma moeda depositada em suas bocas. A prática comum na região durante o século 19 era parte de um costume para eliminar a “maldição dos vampiros”.
Após o achado inicial dos trabalhadores, especialistas em arqueologia foram acionados para investigar os enterros, que pertenciam a um antigo cemitério sob a igreja polonesa.
“Descobrimos exemplos de crença nos mortos voltando do túmulo, que só poderiam ser interrompidos por decapitação”, explica o arqueólogo Maciej Stromski, ao site polonês The First News. “Acreditava-se que se um membro da família do falecido morresse logo após o funeral, então ele ou ela poderia ser um vampiro.”