Estudo desvenda como mulher viveu até os 117 anos

Maria Branyas Morera era a mulher mais velha do mundo até agosto de 2024, quando morreu com 117 anos. Ela nasceu nos Estados Unidos, estava morando na Espanha. Ela atribuía sua longevidade à sorte, boa genética, tranquilidade, contato com a natureza, falta de remorsos e distância de pessoas tóxicas. Agora, um estudo mostrou que em pelo menos uma coisa ela estava certa: sua genética realmente era boa.

Um time de cientistas liderado pelo professor de genética da Universidade de Barcelona, Manel Esteller, começou a estudar o DNA e a microbiota (os microrganismos inofensivos e muitas vezes benéficos que habitam o corpo) da idosa antes mesmo dela morrer.

Alguns dos genes de Morera permitiram que suas células se comportassem como se fossem 17 anos mais nova. Isso quer dizer que as células pareciam ter 100 anos: não é exatamente jovem, mas é mais tranquilo que os 117 da super-idosa. A microbiota de Morera era impressionante: a composição era semelhante à de uma criança.

O estudo sobre a idosa ainda não está disponível para o público, mas alguns dos primeiros resultados já foram divulgados em uma matéria do jornal catalão Ara.

Fonte: Revista Superinteressante