Urano, o sétimo planeta mais distante do Sol, está localizado entre 2,6 bilhões e 3,2 bilhões de quilômetros da Terra. Essa grande distância torna desafiadora a medição de suas propriedades, incluindo sua taxa de rotação (que determina a duração dos dias por lá). No entanto, usando um novo método, pesquisadores recalcularam a duração de um dia uraniano: 17 horas, 14 minutos e 52 segundos — 28 segundos a mais do que dizia a estimativa anterior. O estudo que descreve a descoberta foi publicado nesta segunda-feira (7) na revista Nature Astronomy.
Essa nova medição do planeta azul foi possível graças a imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, e da Agência Espacial Europeia (ESA), que mostravam as auroras do planeta. Assim como as auroras terrestres, esses fenômenos ocorrem devido à interação do vento solar com a magnetosfera do planeta. Em 2014, cientistas identificaram que as auroras cintilantes de Urano giravam junto com o planeta, uma descoberta que também permitiu localizar seus polos magnéticos.
Fonte: Revista Galileu