Natália Bonavides defende não assinar CPI do INSS e critica Bolsonarismo

A deputada federal Natália Bonavides (PT) se manifestou pela primeira vez sobre o escândalo de fraudes no INSS e explicou sua decisão de não assinar o requerimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa investigar o caso. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, a deputada afirmou que a CPI é uma manobra do “bolsonarismo” para enganar a população.

Segundo Natália, o verdadeiro objetivo da oposição é fazer barulho político e explorar o tema eleitoralmente. Ela ressaltou que o governo Lula já está enfrentando o problema, com investigações em andamento conduzidas pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU), que buscam identificar e punir os responsáveis.

A parlamentar reforçou que o esquema de fraudes teve início no governo Bolsonaro e permaneceu intocado até o fim daquela gestão. “Eles querem uma CPI que investigue apenas o período do governo Lula, ignorando o que aconteceu entre 2019 e 2022, quando o esquema começou”, disse.

Natália ainda destacou que a oposição tenta manipular o discurso para esconder que o problema surgiu em governos anteriores. “Há quem tente usar essa CPI para proteger quem estava no governo na época em que tudo começou”, afirmou.

O requerimento da CPI, que já conta com mais de 180 assinaturas, não especifica o período a ser investigado, o que é um dos pontos de crítica de Bonavides. Ela alerta que a ausência de uma delimitação clara é um sinal de que a investigação pode ser manipulada politicamente.

A posição da deputada reflete o posicionamento da base governista, que tem se posicionado contra a CPI e defendido que o foco seja manter o trabalho das investigações em curso pelas autoridades competentes.