O clima de escândalos políticos que têm movimentado o cenário eleitoral no Rio de Janeiro, nas últimas semanas, pode influir e mexer com alguns nomes de figuras notáveis para o pleito deste ano nas eleições municipais em Natal. O ministro do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves, relator da Operação Placebo, afastou no fim do mês de agosto, o governador do Rio Wilson Witzel do cargo por 180 dias, em razão de supostos desvios da Saúde do Estado. Outro nome também envolvido foi o do presidente do PSC, Pastor Everaldo, que foi preso.
Com o governador do Rio de Janeiro afastado do cargo e o presidente do PSC preso, o deputado estadual Coronel Azevedo (PSC) não tem mais se pronunciado a respeito do pleito municipal, no qual ele iria sair como candidato à Prefeitura de Natal. Nos bastidores comenta-se que o deputado não fala mais da sua pretensão em conduzir a capital potiguar, mas debruça-se apenas em enviar releases de projetos como parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN).
Por outro lado, falando ainda de prisão e dos respingos em terras potiguares, o mandato de prisão expedido pela Justiça fluminense a ex-deputada federal e pré-candidata à prefeitura do Rio Cristiane Brasil (PTB), por suspeita de participação de um esquema de corrupção em programas de assistência social quando era secretária municipal na gestão de Eduardo Paes (DEM), também pode mexer na candidatura do Coronel Hélio Oliveira, presidente do PRTB-RN e pré-candidato a prefeito de Natal. Até então, a chapa está formada por Getúlio Batista, presidente estadual do PTB. São as reflexões da corrupção do Rio de Janeiro nas eleições ao pleito em Natal.
Resta saber se os coronéis Hélio e Azevedo irão dar continuidade a esse jogo político eleitoral em meio ao caos além Rio Grande do Norte. Importante lembrar que na próxima quarta-feira (16) termina o prazo para a realização de convenções partidárias para a escolha de candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador nas eleições de 2020.
