A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) esclareceu nesta segunda-feira, 21, que buscou, no início do segundo semestre, a direção da empresa Hering e o Governo do Estado, por meio da SEDEC, no intuito de evitar os distratos com as oficinas de costura e construir soluções “para a permanência das atividades de produção no Rio Grande do Norte”, mediante a notícia de que a Hering poderá encerrar suas atividades no estado. A FIERN divulgou a seguinte nota, na manhã de hoje:
“A FIERN soube, no início do segundo semestre de 2020, que a HERING estava descredenciando oficinas de costura no interior do Rio Grande do Norte. A presidência desta entidade agendou, de imediato, uma reunião com a direção da empresa e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, ocasião em que foi feito um apelo à HERING para que não ocorressem os distratos com as pequenas indústrias do interior, assim como, foi reiterado o apoio da FIERN – e do Governo do Estado – para a permanência das atividades de produção no Rio Grande do Norte.
Lamentavelmente, a diretoria da HERING noticiou os prejuízos que já vinham ocorrendo agravados, significativamente, pelo fechamento das lojas – em todo o Brasil – em razão da pandemia de Covid-19, considerando que a maioria estava localizada em ambientes de shopping centers. Quem decide, de fato, o tamanho da produção de qualquer empresa é o mercado. Não é possível uma intervenção. O que era possível foi feito: a FIERN procurou a empresa, fez o apelo, apresentou meios para apoiá-la. Aliás, assim tem sido feito em relação a todas as empresas que se interessam pelo Rio Grande do Norte.
Recentemente, neste sentido, a FIERN e o SENAI estão apoiando as oficinas de costura na prospecção de novos clientes, particularmente, empresas pernambucanas e cearenses que estão em tratativas para compra de serviços no interior potiguar. Portanto, se a HERING, por razões de mercado, está reposicionando seu negócio, devemos conjuntamente procurar novos clientes para as oficinas de costura que são células estratégicas e relevantes de geração de emprego e renda, indispensáveis ao desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte.
Natal, 21 de setembro de 2020.”