De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde, o câncer deve ser a principal causa de morte na população mundial no ano de 2030, ultrapassando doenças crônicas não transmissíveis como as cardiovasculares. Somente no triênio 2020-2022, calcula-se que o Brasil vá registrar cerca de 625 mil novos casos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Para um enfrentamento da doença no Rio Grande do Norte e no Nordeste, a UFRN e a Liga Norteriograndense contra o Câncer vêm somando forças no desenvolvimento da oncologia molecular. Este segmento das ciências médicas pesquisa mecanismos moleculares da célula cancerosa e, com isso, pode oferecer uma melhora no diagnóstico e no tratamento do câncer.
Segundo a professora do Departamento de Biologia Celular e Genética (DBG/UFRN), Tirzah Lajus, com essa união, UFRN e Liga buscam difundir no âmbito da saúde terapêuticas medicamentosas precisas e menos tóxicas, métodos diagnósticos sensíveis, específicos e acessíveis à população e estratégias holísticas de cuidado ao paciente oncológico, baseado no entendimento de sua complexidade biológica, social e psicológica.
Fonte: UFRN