Anvisa divulgou os critérios para que uma vacina tenha autorização de emergência de uso no país. Um dos mais importantes diz que todas as candidatas precisam estar na fase 3 dos testes, realizados também no brasil. Quatro vacinas preenchem este requisito. São elas: a de Oxford, a Coronavac, a da farmacêutica Pfizer e a da Johnson & Johnson. Com esse critério, a russa Sputnik V não poderia ser usada, já que ela ainda não teve autorização da Anvisa para iniciar os testes.
A permissão especial poderá ser fornecida para vacinas que estejam em estudo no Brasil na chamada Fase 3, em que a eficácia e a segurança são analisadas. Nesse caso, as vacinas serão destinadas a programas de governo, não podendo ser comercializadas pelas empresas que obtiveram a permissão. A autorização será temporária e abarcará apenas públicos específicos, não podendo ser disponibilizadas para o público em geral. A autorização emergencial só ficará como alternativa enquanto durar o que a Anvisa chamou de “situação de emergência bem estabelecida”.