Durante a pandemia da Covid-19, o mundo viveu uma avalanche de mudanças, principalmente, nos costumes, nas formas de vida e no trabalho. As alterações ocorridas, muitas vezes, interferiram na saúde mental das pessoas, que passaram a desenvolver problemas e dificuldades de relacionamento no dia a dia, com a família e no trabalho. Entre esse grupo de pessoas estão as que possuem depressão. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil possui a quinta maior taxa de pessoas com depressão no mundo, com 12 milhões de pessoas atingidas pela doença. Devido ao confinamento ocorrido pela pandemia, muitos precisaram de um melhor acompanhamento médico, e de acordo com o psicólogo Fábyo Bernardo, credenciado a Humana Saúde em Natal, as pessoas precisam se olhar mais, se escutar mais, a partir das experiências de vida.
“Essa pandemia nos convocou a olhar para o psicológico como algo fundamental, para gente poder levar o caminhar e fomos obrigados a parar. Portanto, durante essa pandemia o confinamento e outras restrições impostas pela vida, ocasionaram uma ruptura de um modo de vida que já vinha acontecendo e tudo que é interrompido, nos chama a atenção e nos convoca a pensar e repensar as nossas práticas diárias, nossas condutas. Por isso que o acompanhamento psicológico se faz essencial, para que as pessoas possam se escutar mais e dar atenção a si por mais tempo”, explicou.
Outro detalhe é quanto a diferença entre ansiedade e depressão e como isso pode implicar na vida desses pacientes. “Ansiedade no termo patológico é algo que faz você paralisar. É aquilo que podemos chamar de uma aceleração de pensamento, o sofrimento advindo por aquilo que pode ou não acontecer. Já a depressão é quando o sujeito cai como objeto, como algo que decaiu, como aquilo que eu não preciso mais buscar. Então ele fica numa inércia, totalmente apático e sem desejo. Ainda é possível que a ansiedade vire uma consequência da depressão, quando você sofre com uma expectativa”, ressaltou.
Janeiro Branco – “Quem cuida da mente, abre um sorriso pra vida”
Originalmente criada em 2014 por psicólogos de Uberlândia, Minas Gerais, a campanha do Janeiro Branco ganhou vulto e foi incorporada ao calendário de saúde brasileiro por sua grande relevância. Atenta à importância da saúde mental, a Humana Saúde abraça a campanha trazendo como mote “Quem cuida da mente, abre um sorriso pra vida”. O foco está na atenção às emoções, com destaque ao estresse promovido pela pandemia e um alerta à necessidade de buscar tratamento quando necessário. Para isso, a Humana Saúde está engajada em promover a divulgação de informações úteis e de qualidade sobre o tema.