Com a aprovação das primeiras vacinas no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a Hibou – empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo -, realizou uma pesquisa nacional que engloba o nível de interesse dos brasileiros em tomar a vacina, marcas mais confiáveis disponíveis e quais serão os novos hábitos da população com o fim da pandemia, após a vacinação.
“Ficou claro para nós que o brasileiro acredita na vacina e quer tomá-la o quanto antes para retomar 100% das atividades diante do que será o novo normal, ou seja, a nova realidade dos hábitos pós pandemia. Os números são claros e 87,4% da população pretende tomar a vacina. O que representa 9 entre 10 brasileiros. Apenas 12,6% têm opinião contrária e dispensam os imunizantes”, diz Ligia Mello, sócia da Hibou e responsável pela pesquisa. A pesquisa aponta, ainda, que mais da metade dos brasileiros, 54,3% acredita que já estarão vacinados até o último trimestre de 2021. Pontualmente, por trimestre, 13% acredita que estará vacinado até março, 20,4% entre abril e junho, 21,9% entre julho e setembro e 17,5% entre outubro e dezembro. Apenas 14,6% acreditam que serão vacinados apenas em 2022.
Outra discussão atualmente é sobre a confiabilidade das vacinas aprovadas pela ANVISA e disponíveis no mercado para consumo. Considerando apenas os brasileiros que estão interessados em tomar a vacina, a CoronaVac/Sinovac (71,4%), a Pfizer (64%) e AstraZeneca (59%), são as três vacinas que lideram o nível de aceitação, seguidas de Johnson & Johnson (37,8%), Moderna (34,4%), Sputnik V (26,2%) e Sinopharm (22,1%). Até o momento, as únicas vacinas aprovadas pela ANVISA para uso emergencial no Brasil são as da AstraZeneca e as da Sinovac (CoronaVac).
Trazendo o recorte agora para os 12,6% que disseram que não tomarão a vacina, destes, 54,4% não tomará, pois não confia na vacina disponível; 21,3% não acredita em imunização contra COVID-19; para 8,5% a substância não é recomendada para o quadro de saúde pessoal; 5,2% já contraiu o vírus; 4,9% não toma nenhum tipo de vacina; 3,2% afirma já se garantir com outros remédios e apenas 2,3% não acredita na pandemia.