Mais de 20 líderes mundiais defenderam nesta terça-feira (30/03) a adoção de um tratado internacional contra pandemias para proteger os Estados dos rescaldos da crise da covid-19, semelhante ao acordo selado após a Segunda Guerra Mundial. Ao todo, 25 líderes – 24 chefes de governo e Estado e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) – pediram a criação de um tratado internacional cuja função seria preparar e proteger gerações futuras de pandemias. No entanto, existem poucos detalhes que explicam como tal acordo poderia efetivamente forçar países a agirem de forma mais cooperativa.
Na declaração conjunta publicada em jornais em todo o mundo, líderes incluindo a chanceler federal alemã, Angela Merkel, o presidente francês, Emmanuel Macron, e os premiês de Reino Unido, Boris Johnson, e Itália, Mario Draghi, alertaram que uma futura pandemia global é inevitável e que a covid-19 serviu como “um lembrete forte e doloroso de que ninguém está seguro até que todos estejam seguros”. Os líderes pediram por “um compromisso coletivo renovado” para reforçar os sistemas mundiais de preparação e resposta a pandemias, e que tal deva estar enraizado na OMS. O diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, também está entre os signatários da declaração. “Estamos convencidos de que é nossa responsabilidade, como líderes de nações e instituições internacionais, garantir que o mundo aprenda as lições da pandemia da covid-19”, diz um trecho da publicação.
Fonte: DW Brasil