Num sábado, em uma loja de conveniência na cidade americana de Mahanoy City, uma adolescente de 14 anos descontou sua frustração por não ter sido escolhida como líder de torcida da sua escola postando palavrões e xingamentos na rede social Snapchat. Quatro anos depois, Brandi Levy, agora com 18 anos, viu a confusão com sua antiga escola chegar à Suprema Corte dos Estados Unidos.
Espera-se que o julgamento do caso comece nesta quarta-feira (28/4), no qual será decidido se as escolas têm o direito de punir seus alunos pelo que dizem fora de seus portões. A pauta também coloca em questão a Primeira Emenda à Constituição americana, que protege o direito de expressão.
O que tinha na postagem, e como a escola reagiu? Levy, então com 14 anos, postou o snap — uma combinação de foto e texto que desaparece após 24 horas — depois de receber a notícia de que não tinha sido escolhida para a equipe de líderes de torcida do seu colégio.
Ela aparecia com o dedo do meio levantado e um palavrão direcionado à equipe de líderes de torcida, aos treinadores e à escola. A postagem foi registrada em print por um amigo e enviada a outra aluna, que era filha de uma das treinadoras da escola Mahanoy Area High School. Levy foi suspensa da equipe por um ano.
Fonte: BBC Brasil