Começou a CPI da Pandemia que pelos oposicionistas já está recebendo o apelido de CPI do Genocídio no Senado Federal para investigar a gestão do governo contra a Covid-19. Até agora segundo um levantamento do perfil no Twitter @aosfatos , o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria dados pelo menos 102 declarações falsas para se eximir de responsabilidade no combate à doença.
A principal alegação enganosa do presidente, repetida 89 vezes, é que o STF teria impedido ao presidente do Brasil de tomar medidas contra a Covid-19, o que é FALSO.
O que a corte decidiu é que prefeitos e governadores têm legitimidade para tomar medidas locais de restrição e que não cabe ao Poder Executivo Federal derrubar essas iniciativas.
Para se esquivar da responsabilidade sobre os atrasos na vacinação, Bolsonaro disse 11 vezes que não negociou mais vacinas no ano passado porque dependia de aprovação da Anvisa. De novo o presidente mentiu. Isso porque o governo negociou quatro vacinas quando elas ainda não haviam sido aprovadas pela agência: a Oxford/AstraZeneca, em agosto de 2020, e a Covaxin, a Janssen e a Sputnik no começo deste ano.
A mesma Internet através de redes sociais que ajudou a eleger Bolsonaro e manter a rede bolsonarista que sustenta seu governo, muitas vezes com notícias falsas, é a mesma que tem ajudado a provar, com as declarações dele, que o presidente mentiu e continua mentindo.