CPI da Covid no RN é uma grande farsa politiqueira

Dez deputados assinaram pela abertura da CPI da Covid no RN. Foram eles: Cristiane Dantas (Solidariedade), Kelps Lima (Solidariedade), Subtenente Eliabe (Solidariedade), Tomba Farias (PSDB), Gustavo Carvalho (PSDB), José Dias (PSDB), Galeno Torquato (PSD), Getúlio Rêgo (DEM), Nelter Queiroz (MDB) e Coronel Azevedo (PSC).

Um dos requisitos para que seja instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito, seja na Câmara dos Deputados, no Senado Federal ou no legislativo estadual e municipal,  é que haja um requerimento com um terço dos membros componentes da respectiva Casa Legislativa que vai investigar o fato (requisito formal). Outro requisito responde ao porquê de uma CPI, ou seja, que haja um fato determinado (requisito substancial). Também é preciso estabelecer um prazo certo para o seu funcionamento (requisito temporal) e por fim que suas conclusões sejam encaminhadas ao Ministério Público.

O primeiro requisito foi atendido com a assinatura de 10 dos 24 deputados. Mas o que motiva a instalação da CPI cai na falta de embasamento que justifique a investigação num processo do legislativo estadual. 

Sem um fato determinado, a CPI já nascerá morta. E se sobreviver por algum milagre das circunstâncias eleitoreiras que se aproximam e que a motivam, será esvaziada pela CPI do senado com o mesmo objetivo e que inclusive irá convocar governadores. É preciso destacar que na lista dos convocados para depor sequer consta o nome da Governadora Fátima Bezerra. 

Será uma grande perda de tempo. Um factoide criado pela oposição ao governo para, numa tentativa desesperada, buscar enfraquecer a governadora petista. 

Logo esse movimento significa que ainda não encontraram nenhum adversário para Fátima nas urnas. Estão tentando criar.

Agora você poderia questionar: e a CPI do Senado não é politiqueira também? É sim. A diferença é que mesmo sendo politiqueira há um fato determinado como o uso e recomendação de medicamentos não eficazes contra a COVID-19, a não compra deliberada de vacinas quando já estavam disponíveis e por fim o número recorde de mortes nos pais.