A Secretaria de Estado da Saúde Pública tem dado ênfase aos trabalhos em prol da redução da mortalidade materna no Rio Grande do Norte. Com a chegada do 28 de Maio, Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, a discussão do tema se torna ainda mais relevante.
No ano de 2020 até 2021, o Rio Grande do Norte contabilizou 28 óbitos maternos declarados e 37 óbitos por Covid, mostrando que a redução da mortalidade materna é ainda um grande desafio para os serviços de saúde, gestores e para a sociedade como um todo. Os dados ainda não estão fechados, pois existem óbitos em investigação no momento. É considerado óbito materno quando a morte de uma mulher ocorre durante a gestação ou até 42 dias após o término da gravidez, desde que não seja por causas acidentais ou incidentais.
No início do mês de maio foi lançado o Plano de Redução da Mortalidade Materno Infantil, que prevê investimentos superiores a R$ 250 milhões em toda a rede materna do estado pelos próximos anos. O objetivo é priorizar estratégias para redução da morte materna e na infância por causas evitáveis, além de contribuir para a reorientação das práticas assistenciais, sanitárias e, consequentemente, do modelo de atenção à saúde.
O documento contém cinco diretrizes: Saúde Materna e Infantil na Atenção Básica; Vigilância em Saúde: Sistemas de Informação em Saúde e Comunicação; Gestão do Cuidado; Educação Permanente em Saúde; e Governança. Sua construção ocorreu de forma participativa, com envolvimento de técnicos de todas as coordenadorias da Sesap, regionais de saúde pública, unidades de saúde, Conselho Municipal das Secretarias de Saúde (Cosems), entre outros colaboradores.
As diretrizes reforçam o compromisso da gestão e equipe técnica da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), com o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) – Agenda 2030 – da Organização das Nações Unidas (ONU).