A recuperação econômica no Brasil está favorecendo as classes mais altas da sociedade e deve levar mais 1,2 milhão de famílias à pobreza, aumentando ainda mais a desigualdade no país. A conclusão faz parte de uma projeção feita pela Tendências Consultoria, com com base em dados do IBGE, Ministério da Economia e Ministério da Cidadania, segundo a Globo News.
A principal causa do aumento no número de famílias nas classes D/E é a maior desocupação entre os menos escolarizados, sobretudo entre aqueles que tinham trabalho informal.
O Auxílio Emergencial, apesar de ter o valor mais baixo este ano, vai evitar uma queda ainda maior na renda do brasileiro e projeções ainda mais negativas para o curto prazo. O reajuste do salário mínimo abaixo da inflação e a baixa expectativa de recuperação mercado de trabalho também influenciam na redução da renda do brasileiro, que deve sofrer um recuo de 2,9% em 2021.