Como bônus pela conquista das medalhas na Olimpíada de Tóquio, os atletas brasileiros de modalidades individuais receberão até R$ 250 mil do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), conforme o Valor. É o caso do surfista Ítalo Ferreira, primeiro a ganhar o ouro na modalidade, que estreou no evento em 2021.
O prêmio pago pelo comitê por uma medalha de prata, como a da skatista Rayssa Leal, é de R$ 150 mil e, por um bronze, como do judoca Daniel Cargnin, é de R$ 100 mil. As recompensas são por medalha e, assim, cumulativos em caso de mais de uma conquista.
Em modalidades por equipes com até seis atletas, os bônus a serem divididos são de R$ 500 mil para ouro, R$ 300 mil para prata e R$ 200 mil para bronze. Nos esportes coletivos, com mais atletas por time, os prêmios são de R$ 750 mil, R$ 450 mil e R$ 300 mil. O COB se comprometeu a pagar quantias recordes por medalha nesta edição, se aproximando da estratégia de outros países.
Embora o Comitê Olímpico Internacional não pague prêmios em dinheiro aos medalhistas, muitos países oferecem recompensas monetárias a seus atletas pelo número de medalhas que eles ganham no evento.
A rede de televisão dos Estados Unidos CNBC compilou quanto dinheiro medalhistas de 12 países podem levar para casa, com base em informações de associações esportivas, comitês olímpicos nacionais e do site de finanças pessoais Money Under 30. O Brasil fica em sétimo lugar, atrás de Cingapura e Cazaquistão, por exemplo, mas à frente de Japão e Estados Unidos.

Além de dinheiro, também são oferecidos aos atletas pelas bolsas de estudo, imóveis, planos de saúde e voos grátis para a vida toda, por exemplo, conforme o país. Eles também ganham prêmios em dinheiro ao vencer torneios nacionais e internacionais e alguns recebem salários por terem diversos empregos.
Fonte: Valor Investe/Globo