Advogado Tolentino nega ser sócio oculto de garantidora da Covaxin, mas se cala sobre relação com a empresa

O advogado Marcos Tolentino, em depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (14), negou que seja sócio oculto do FIB Bank. Mas, questionado sobre a relação que tem com a empresa, optou por ficar em silêncio.

O FIB Bank, que não é um banco, ofereceu uma carta-fiança de R$ 80,7 milhões no contrato firmado entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde para a compra da vacina indiana Covaxin.

Tolentino é ouvido no âmbito das apurações sobre as empresas intermediárias em contratos de vacinas.

A carta-fiança do FIB Bank fazia parte do processo de aquisição da Covaxin, que previa 20 milhões de doses a um valor de R$ 1,6 bilhão, mas foi cancelado por suspeita de irregularidades – nenhuma dose foi entregue. Coube à Precisa Medicamentos fazer a contratação do FIB Bank.