Sem a renovação do contrato com a Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana), o trabalho da coleta seletiva da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Coocamar) está sob risco de parar, de modo a reduzir esse serviço na capital. Na quinta-feira (15), representantes das duas entidades se reuniram para discutir uma alternativa, porém, ainda não há nenhuma previsão de resolução pela Urbana, que argumenta falta de recursos para o pagamento do serviço.
O presidente da Coocamar, Severino Francisco de Lima Júnior, explicou que os repasses feitos pela Urbana através do contrato são equivalentes ao que seria pago às empresas de coleta e que é substituído pelo serviço dos catadores. “Mas estamos desde dezembro sem contrato e esses meses trabalhados a gente não sabe se vai receber”, pontuou.
A coletiva seletiva tinha 10 caminhões para fazer o serviço cedidos pela Urbana foram retirados, segundo os catadores por ordem da diretora de planejamento, Juliana. Ontem 4 caminhões voltaram por ordem do presidente da empresa de coleta de lixo.
A pressão e o descaso tem sido tão grande com a coleta que o presidente da cooperativa de catadores passou mal e teve paralisia facial causada pelo estresse.