O futuro chanceler federal da Alemanha Olaf Scholz, juntamente com a atual ocupante do cargo, Angela Merkel, e os governadores dos 16 estados do país, debateram em videoconferência a atual situação da pandemia de covid-19 no país e quais medidas devem ser tomadas nos próximos dias para conter o coronavírus.
A quarta onda da doença atingiu o país com força nas últimas semanas, gerando uma sobrecarga no sistema de saúde. A Alemanha vive um preocupante aumento das infecções, com recordes sucessivos nas contagens diárias de novos casos da doença. O percentual de pessoas vacinadas no país estacionou há dias em torno de 68%, ainda bem abaixo da meta do governo de 75% da população.
Os imunizantes enfrentam a resistência de uma parte significativa da população, apesar dos esforços do governo e das agências de saúde para que as pessoas aceitem ser vacinadas. Na terça-feira (30/11), Scholz se pronunciou a favor de uma vacinação obrigatória geral e culpou os não vacinados pelo agravamento da crise sanitária.
Em entrevista ao jornal Bild, Scholz defendeu que as medidas a serem tomadas sejam apreciadas pelos membros do Bundestag (Parlamento). Eles devem decidir até o final do ano sobre a obrigatoriedade da vacinação para toda a população, em meio a uma pressão cada vez maior para que a parcela ainda não vacinada aceite receber as doses contra o coronavírus.
Fonte: DW Brasil