Styvenson Valentim cogita ser candidato ao Governo do Estado, mas desconfia de suplente que vai assumir seu lugar no Senado

Em meio às indefinições de chapas nos grupos que buscam o governo, um novo episódio deve ditar os rumos das conversas. Procurado nesta sexta-feira (18) pelo Blog do Dina, o senador Styvenson Valentim afirmou que considera disputar o Governo do Rio Grande do Norte na eleição de 2022.

O jornalista Dinarte Assunção considerou a declaração inédita no tom. Segundo ele, até aqui, o senador comentava que poderia disputar se sentisse convocado pelas ruas. Agora, a afirmação faz entender que a convocação foi feita, já que estudos estão sendo preparados para municiar um eventual projeto de governo.

Em todas as pesquisas que foram feitas até aqui, o senador aparece na disputa sempre com dois dígitos. Mas ao contrário dos grupos que se articulam, que buscam viabilidade em nomes e composições, os cenários que o senador estuda são outros.

“Estou analisando. Antes pesavam outras questões pessoais na família. Mas isso agora mudou. Outro aspecto é quem será o Senador do RN se eu ganhar para governador porque meu suplente não é flor que se cheire. Não é só ganhar a eleição. É acima de tudo saber se vamos conseguir fazer o que as pessoas esperam da gente”, afirmou.

O suplente a que se refere o senador é Alisson Taveira, indicado pela Rede e que comanda a legenda. Na campanha de 2018, ambos protagonizaram disputa.

Curioso nessa preocupação nessa preocupação de Styvenson com o suplente assumir sua vaga é a quase certeza que ele tem que vai vencer a disputa. Será?

Diagnóstico

Segundo o senador, uma das preocupações centrais é ter um diagnóstico do Rio Grande do Norte. “Tem que ter o diagnóstico. O Podemos contratou economistas para fazer essa análise. Tem que ter retidão. Mas também tem que ter equipe para executar planos de redução de gastos, de severidade, de eficiência, de aplicação de dinheiro certo para ver se esse Estado sai do buraco”, explicou.

Ele não fixou uma data para tomar a decisão, mas afirmou que ela será dada quando as variáveis que ele fixou terminarem de ser avaliadas. “Só faço quando tenho capacidade. E capacidade só vem com segurança, que vem também dessa análise que estou aguardando para saber da saúde financeira do Estado. Cria-se uma expectativa e as pessoas não sabem que expectativa é essa. Só querem que tirem o estado do atraso. Mas como?”, afirmou.

Fonte: BLOG do Dina