SAÚDE: Flexibilização da máscara: “É preciso que a população esteja bem orientada”

Os momentos da pandemia da Covid-19 não foram exatamente iguais, e nem ocorreram ao mesmo tempo, em todos os países, estados e cidades nos últimos dois anos. Enquanto uns viviam um aumento nos casos da infecção pelo coronavírus, outros discutiam a flexibilização das medidas de proteção. Neste início de 2022, o cenário é o mesmo, mas com um personagem comum à maioria: a retirada das máscaras.

Na Inglaterra, por exemplo, os itens de proteção nos locais públicos já não eram mais obrigatórios desde janeiro e eles avaliam, agora, como conviver com a doença sem tantas restrições. No Brasil, até o fim de março, pelo menos 10 estados, além do Distrito Federal, discutem se as máscaras ainda precisam ser usadas em ambientes abertos, fechados ou nos dois.

De acordo com Emy Akiyama Gouveia, médica infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, São Paulo, embora o momento atual da pandemia permita a discussão de uma flexibilização, não é possível fazer generalizações. “A liberação das máscaras ao ar livre, por exemplo, isso é relativo. Algumas situações ao ar livre têm aglomeração, como os pátios das escolas, com as crianças se alimentando e conversando muito próximas. É preciso ter cuidado com as flexibilizações”, explica.

Fonte: Revista Galileu