A Polícia Federal tomou na semana passada os depoimentos dos dois pastores apontados como intermediários para concessão a prefeituras de verbas públicas do Ministério da Educação, segundo apurou a TV Globo. De acordo com relatos de prefeitos, houve pedidos de propina — como dinheiro, ouro e compras de bíblia — como condição para que os recursos fossem concedidos.
Os depoimentos dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura foram prestados a delegados da Coordenação de Inquérito nos Tribunais Superiores (Cinq) da Polícia Federal e estão mantidos em sigilo. A unidade é responsável pelos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).