“Apesar dos custos, as bikes elétricas podem revolucionar o setor de entregas”, diz CEO de aplicativo

Com o objetivo de melhorar a experiência de entrega e fazer frente à concorrência com o iFood, que por meio de uma parceria com a startup Tembici deve chegar a 2,5 mil bikes no Brasil até o fim do ano, o Rappi anunciou que também apostará no modal. Por meio de um acordo com a Woje Rental, a empresa colombiana terá 40 unidades de bikes elétricas em São Paulo e uma meta de chegar a 2 mil ainda em neste ano.

As e-bikes poderão ser alugadas pelos entregadores independentes por meio de uma assinatura de R$ 99,00 por mês. O Rappi irá subsidiar o restante do valor junto à locadora por meio da parceria realizada entre as empresas. Segundo Osmar Queiroz, diretor de Operações do Rappi Brasil, a intenção é que esse projeto se amplie pelas verticais do app e ganhe espaço em outras regiões do Brasil.

“Em São Paulo, as e-bikes conseguem percorrer distâncias maiores, além de serem mais sustentáveis, podendo chegar a deixar de emitir cerca de 20 quilos de carbono em um dia, considerando a substituição por uma moto. Esperamos uma expansão ainda neste ano para outras cidades do país onde atuamos, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Campinas, indo também para as outras cidades em um terceiro momento”, destacou Osmar.

À Forbes Brasil, Tijana Jankovic, presidente do Rappi Brasil, fala sobre a estratégia, a importância das bikes elétricas e o desafio de fazer frente à concorrência com o iFood.