Segundo IBGE, varejo potiguar tem alta em março após sete meses seguidos de queda

Depois de sete meses em queda, de agosto de 21 a fevereiro de 2022, as vendas do comércio varejista ampliado no Rio Grande do Norte registraram alta de 2,3% em março, comparado ao mesmo mês do ano passado. Em relação a fevereiro de 2022 (+2,9%), as vendas de março apontaram uma pequena queda de 0,2%. As informações são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMS), divulgada na terça-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE).

O RN fecha o primeiro trimestre do ano com uma queda de 3%, porém, no acumulado dos doze meses, encerrados agora em março, há avanço de 1,5%.

“Podemos dizer que o crescimento de 2,3% nas vendas do Varejo Ampliado potiguar em março foi surpreendente. Exceto o ano passado, que foi atípico, e 2018, março de 2022 teve o melhor desempenho de vendas em cinco anos. Isso quer dizer que tivemos no terceiro mês deste ano vendas melhores inclusive do que em 2019, no período pré-pandemia”, destacou o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

Segundo o dirigente, era aguardada uma reversão das retrações a partir de abril, pelo impacto dos saques emergenciais do FGTS e as vendas de Páscoa. “O desempenho do terceiro mês do ano surpreendeu ainda mais por ter se dado sobre uma base de comparação alta (em março de 2021 houve alta de 7,9% nas vendas) e isso aconteceu muito em virtude da retomada cada vez mais consolidada do setor de Serviços que puxou para cima as vendas de setores como combustíveis, informática, artigos de escritório, roupas, calçados e tecidos”, concluiu Queiroz.

No país, o volume de vendas do varejo ampliado em março deste ano, apresentou alta de 4,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Quando comparado a fevereiro deste ano, a alta é pouco expressiva, de 0,7%. No acumulado do ano, o desempenho do Brasil é de 1,1% e superior a 4% no acumulado dos últimos 12 meses.

Por segmento, na comparação com março do ano passado, as vendas nacionais do comércio varejista ampliado que apresentaram os maiores crescimentos foram: Tecidos, vestuário e calçados, com 81,3%; Livros, jornais, revistas e papelaria, 36,1%; Equipamentos e material para escritório informática e comunicação: 16,2%.