A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara Municipal de Natal debateu, nesta sexta-feira (13), a situação das maternidades da capital, bem como os problemas no atendimento à saúde da mulher na rede municipal de saúde. Durante as discussões foram apresentados relatos sobre violência obstétrica, fechamento de unidades e a necessidade de melhorar a estrutura e o trabalho dos profissionais da saúde.
“Neste mês das mães, resolvemos fazer essa reunião temática trazendo esse debate, no qual nos deparamos com problemas recorrentes e antigos e que vão se acumulando, como o fechamento de maternidades. Por isso, estamos buscando soluções, propomos irmos à Secretaria Municipal de Saúde para entendermos as mudanças no trabalho de assistência à saúde da mulher e as controvérsias sobre o fechamento do Hospital Municipal”, disse a vereadora Divaneide Basílio (PT), presidente da Frente.
Kelly Pinheiro, que preside o Conselho Municipal de Saúde, fez um histórico relatando o fechamento das maternidades dos bairros de Lagoa Seca, que se tornou uma Unidade Básica de Saúde; de Felipe Camarão, que hoje é um hospital de leitos clínicos; das Quintas que, por problemas estruturais foi transferida para um prédio alugado sendo hoje a Maternidade Araken Pinto, no Tirol; e a Maternidade Leide Morais, que, segundo ela, apresenta problemas estruturais, na zona Norte.