Unimed Natal divulga nota afirmando que não dispensa o uso de medicamentos, como a hidroxicloroquina, para tratamento da Covid-19

O BLOG ANTENADO noticiou na manhã desta terça-feira (26) a respeito do plano de saúde Unimed Natal que começou a distribuir gratuitamente medicamentos para o tratamento da Covid-19. Segundo a Unimed, a ação faz parte do plano de enfrentamento à pandemia da Covid-19, e ressaltou que a decisão para essa prescrição é exclusivamente do médico, conforme foi estabelecido pelo Ministério da Saúde. LEIA AQUI.

Na tarde de hoje (26), a assessoria da Unimed Natal se posicionou sobre o que foi noticiado pelo BLOG. Confira a nota:

A Unimed Natal tem a maior preocupação com essas questões relacionadas à vida do paciente. É por isso que , antes mesmo de definir sobre a dispensação de medicamentos, estruturou o Centro de Referência Covid-19 para dar suporte aos pacientes. Nesta segunda etapa, equipou com aparelhos para a realização de exames complementares que possam dar mais assertividade nos diagnósticos e guiar os médicos  sobre a terapêutica a ser adotada. Ressaltando que a terapêutica deve ser discutida com o paciente e, somente com  a concordância dele, será utilizada  uma ou outra medicação. À Cooperativa cabe, única e exclusivamente,  o papel de dar suporte aos seus médicos cooperados e beneficiários dentro de um cenário de Pandemia, onde faltam medicamentos nas farmácias para o combate ao vírus. Essas são medidas que visam a preservação do maior número possível de vidas oferecendo suporte clínico desde o início dos sintomas.

De acordo com o diretor do Hospital Unimed, pnmeumologista Felipe Marinho, até o momento não há um estudo robusto sobre o uso da hidroxicloroquina como antiviral na fase inicial da doença (primeiros dias dos sintomas). O referido estudo do Lancet foi realizado com pacientes já internados, possivelmente mais graves que os ambulatoriais. Sendo assim, não se trata do cenário de dispensação das medicações atual. 

De forma geral, a Unimed Natal entende que o seu papel é de facilitador no acesso às medicações em falta no mercado. Ressaltamos que cabe ao médico avaliar a necessidade da prescrição, de acordo com os sintomas e exames complementares, sempre compartilhando com o paciente o caráter off label e risco associados.”