O Rio Grande do Norte segue sendo o maior produtor de petróleo em terra entre os oito estados que produzem o produto no País. Em 2022, foram 178,3 milhões de barris produzidos no RN. O número apresentou queda em relação a 2021 de 3,39%. Os dados fazem parte do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2023, publicados na última sexta-feira (30), pela ANP.
Nessa produção de petróleo em terra, o Estado terminou 2022 à frente de Bahia (165,5 milhões de barris) e Sergipe (160,4 milhões de barris). Os outros estados produtores em terra, como Amazonas, Alagoas, Espírito Santo, Maranhão e Ceará não chegaram a 100 milhões, cada. No Brasil, a produção total foi de 653,2 milhões de barris em terra.
A série histórica mostra que o RN chegou a atingir um ápice de produção em terra, em 2013, portanto, há 10 anos, com 335,9 milhões de barris produzidos. Os números, no entanto, apresentaram queda ano a ano a partir de 2014, tendo leve melhora em 2021, com 184,5 milhões de barris, melhor índice desde 2017.
Já para produção de petróleo em mar, o Estado produziu 89,4 milhões de barris em 2022, ficando na quarta posição entre os estados produtores. O Rio de Janeiro foi o líder, com 23.032,7 milhões de barris, seguido de São Paulo (2.021,4) e Espírito Santo (1.035,0). No Brasil, a produção em mar foi de 26,2 milhões de barris em 2022.
Para Robson Matos, analista técnico do Sebrae/RN, esse quadro decorre da redução dos níveis de investimentos da Petrobras na manutenção das suas atividades na Bacia Potiguar, em razão do estado de maturidade dos poços nela existentes, focando sua produção no âmbito da região do Pré-Sal.
Fonte: Com informações da Tribuna do Norte