Pesquisadores reconstruíram o genoma do “Homem de Gelo” Ötzi, que foi sequenciado pela primeira vez há mais de 10 anos, a partir de uma múmia descoberta na Itália em 1991. Com isso, os cientistas descobriram a verdadeira aparência do indivíduo, morto há 5,3 mil anos. A nova análise foi publicada nesta quarta-feira (16) na revista Cell Genomics.
O trabalho é de autoria de uma equipe do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha, e do centro de pesquisa Eurac Research, na Itália. O primeiro sequenciamento genético do “homem do gelo” feito em 2012 marcou a primeira vez que o genoma de uma múmia foi sequenciado. Os resultados forneceram informações importantes sobre a composição genética dos europeus pré-históricos.
Agora, com avanços de tecnologia, a nova análise refinou a imagem de Ötzi, cujos restos datam do período Neolítico, de 3350 a 3120 a.C.. Os cientistas descobriram que sua pele era mais escura do que se acreditava.
Fonte: Revista GALILEU