Retomada dos programas Farmácia Popular e Mais Médicos. Investimento em vacinação. Combate às fake news sobre saúde. Iniciativa para ampliar a produção de medicamentos, equipamentos e vacinas no Brasil. Formação de 180 mil agentes comunitários de saúde. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentaram, no programa Conversa com o Presidente desta terça-feira, 12 de dezembro, um balanço das ações do governo na área da saúde em 2023.
“O povo pode ter certeza que, ao terminar o nosso mandato, dia 31 de dezembro de 2026, a saúde vai estar em melhores condições do que está agora”, garantiu o presidente. “Tudo que nós queremos é que o povo, ao precisar de um médico, tenha um médico; ao precisar de um remédio, tenha um remédio, porque o povo com saúde aumenta a produção do país e a sua alegria”, completou.
Lula lembrou que o Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que tem um sistema público de saúde. E que já foi a nação mais competente em termos de vacinação no mundo. No entanto, nos últimos anos, o movimento antivacina se espalhou e muitos deixaram de se vacinar. Por isso, a ministra Nísia Trindade destacou o empenho da pasta para reverter esse cenário.
“Nós estamos aumentando a cobertura. Fizemos planejamentos e ações locais, vimos o que faltava. Temos tido um aumento já consolidado em algumas vacinações. É o caso do HPV para adolescentes, que estava muito baixa no governo passado. Tivemos um aumento de 60% nessa cobertura neste ano”, afirmou Nísia.
Nessa categoria, há esforços para combater as fakes news que são disseminadas sobre as vacinas. “É importante que a gente diga que é necessário criminalizar a pessoa que está contando mentiras sobre uma questão tão importante que é a gente vacinar o povo brasileiro, sobretudo as crianças”, disse Lula.
O Governo Federal também está atuando para reduzir a dependência brasileira da produção internacional e assegurar o acesso à saúde. “É uma outra agenda que nós retomamos com força agora nesta gestão, unindo o setor público e o setor privado em parcerias para melhorar essa condição e para que a gente possa ter medicamentos, vacinas, equipamentos médicos produzidos no Brasil”, ressaltou a ministra.