A Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) terá três novas entidades da área de saúde em sua composição: a Federação Nacional de Médicos (Fenam), a Federação Brasileira de Academias de Medicina (FBAM) e a Academia Nacional de Medicina (ANM). A inclusão foi formalizada, nesta semana, em decreto assinado pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Agora, o colegiado passa a contar com 12 instituições. A mudança busca reconhecer a residência médica como padrão-ouro da formação e reforça o papel da comissão na regulação, supervisão e avaliação de programas de residência médica e das instituições que o ofertem.
“Para o Ministério da Saúde, a residência médica é um dos pilares mais importantes do programa Mais Acesso a Especialistas e um grande suporte para a formação médica de qualidade para atender à nossa sociedade. Reitero a importância desse passo, fruto do diálogo entre o Ministério da Educação, da Saúde e entidades médicas”, destaca a ministra Nísia Trindade.
O decreto também trata da definição da composição das Câmaras Técnicas, garantindo a participação de médicos com experiência de, no mínimo, cinco anos em preceptoria, supervisão ou coordenação de programa de residência médica.
Sobre a comissão
Cabe à CNRM, órgão de caráter consultivo e deliberativo do Ministério da Educação, entre outras tarefas, gerenciar o credenciamento de instituições para a oferta de programas de residência médica e autorizar, reconhecer e renovar o reconhecimento de programas.
Além das novas instituições e dos Ministério da Saúde e da Educação, compõem a comissão: Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems); Conselho Federal de Medicina (CFM); Associação Médica Brasileira (AMB); Associação Brasileira de Educação Médica (Abem); Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR); e Federação Médica Brasileira (FMB).
