A Meta pediu desculpas e explicou o que aconteceu após acusações de que a inteligência artificial (IA) da companhia estaria prejudicando Donald Trump ao negar a tentativa de assassinato. O ex-presidente e empresário é novamente candidato ao cargo nas eleições dos Estados Unidos marcadas para novembro de 2024.
Partidários de Trump mostraram em uma série de capturas de tela que o assistente de IA da Meta não conseguiu fornecer detalhes sobre o ataque sofrido pelo político durante um comício em Butler, cidade da Pensilvânia.
A plataforma diz que “não pode ajudar” ao falar sobre o assunto e que “nem sempre tem acesso às informações mais atuais”. Ela cita outros incidentes envolvendo Trump, mas não menciona o caso mais recente. Outros usuários mostraram situações similares, com a IA dizendo que o incidente não aconteceu.
Em outro caso, uma imagem de Trump após a tentativa de assassinato foi marcada de forma incorreta pelos sistemas da Meta como possivelmente falsa e exigindo uma checagem de fatos.
A resposta da Meta
Em uma postagem no blog da empresa, a dona de serviços como Facebook e Instagram relatou que os casos “não são resultados de viés”, mas “são infelizes e é compreensível se deixaram essa impressão”.
No caso da assistente de IA, o problema é que ela “não é sempre confiável em termos de notícias bombásticas ou devolver informações em tempo real”. Para evitar problemas, a Meta programou a IA para se recusar a responder ou falar coisas genéricas sobre incidentes de que ela não tem certeza.
Fonte: TecMundo