A exposição a resíduos de vapes, também conhecidos como cigarros eletrônicos, em superfícies durante a gravidez coloca o sistema imunológico do bebê em perigo. É o que sugere um estudo publicado no periódico American Journal of Physiology-Lung Cellular and Molecular Physiology no dia 24 de setembro.
O líquido do vape contém propilenoglicol, glicerina e, por vezes, nicotina, sabores e outros. Quando esquentado, pode produzir químicos tóxicos como formaldeído (metanal), acetaldeído (etanal) e acroleína (propenal), um forte poluente de ar.
“Quando os vapes são usados em ambientes internos ou em veículos, o vapor se condensa nas superfícies, formando uma camada grossa e oleosa, e esse resíduo pode ser absorvido pela pele”, disse Brian Oliver, professor da Universidade de Tecnologia de Sidney (UTS) e um dos autores do estudo, em comunicado.
Com pesquisadores da UTS e de outras instituições australianas, Oliver começou a investigar os efeitos da exposição aos vapes na gravidez. “Pesquisas anteriores mostraram que o uso do vape durante a gravidez pode causar sérios riscos ao bebê, levando à morte fetal, baixo peso no nascimento e problemas de desenvolvimento.”
Fonte: Revista Galileu