Na manhã ensolarada deste domingo (20), a Arena das Dunas, em Natal, se despediu de um dos eventos mais vibrantes e pulsantes do calendário cultural potiguar: o Festival Música Alimento da Alma, ou simplesmente Mada. Foram dois dias intensos que, como uma sinfonia bem orquestrada, trouxeram à tona a diversidade musical que permeia o nosso Brasil. E que festival! Um verdadeiro banquete de ritmos, onde o rap se misturava ao samba, o pop ao rock, formando uma tapeçaria sonora que celebrava a pluralidade de nossas vozes.
O Mada, em sua 26ª edição, não apenas consolidou sua importância, mas reafirmou seu papel como um espaço de resistência e de conexão, no qual artistas consagradas como Pitty, e artistas em ascensão, como a potiguar Cami Santiz, se encontraram sob um mesmo céu estrelado de criatividade. O festival foi um convite para dançar, para sentir, para amar a música em suas mais variadas nuances. As performances, verdadeiros espetáculos de emoção, ecoaram pela arena, trazendo à tona a essência do que é ser brasileiro: uma mistura rica, vibrante e diversa como o público.
O criador do Mada, Jomardo Jomas, conseguiu a façanha de em 26 anos renovar o Mada como um festival do seu tempo que aprende e se reinventa sem perder a conexão com o público e com sua origem lado B.
Naquele espaço, o público não era apenas espectador, mas protagonista de uma festa que parecia não ter fim. O “Baile da Amada”, com seus DJs animados, transformou a noite em um grande carnaval de sons e cores, mantendo a alegria até o amanhecer, como se o tempo estivesse em suspensão. A infraestrutura do evento, com áreas de descanso, lojinhas e até estúdio de tatuagem, fez com que cada participante se sentisse em casa, em um verdadeiro lar da cultura.
E não podemos esquecer da inovação deste ano: a transmissão ao vivo pela TV Globo e pelo g1, que levou a magia do Mada a mais de 60 milhões de telespectadores. Uma façanha que mostrou que a música, quando bem feita, é capaz de atravessar fronteiras e tocar corações distantes.
O Festival Música Alimento da Alma é mais do que um evento; é uma celebração da vida, uma ode à cultura e à diversidade. E assim, com suas notas e ritmos, ele se firmou como um pilar essencial da nossa identidade, um lembrete de que, na música, encontramos a verdadeira essência da alma. Que venha a próxima edição, sempre com a mesma paixão que faz do Mada um espetáculo inesquecível!