O ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, participou nesta segunda-feira, 18 de novembro, no Museu do Ipiranga, em São Paulo (SP), do Seminário Reconstrução da Educação. O evento trouxe reflexões sobre eixos cruciais para melhoria da qualidade da educação pública no Brasil, como educação infantil, alfabetização, educação em tempo integral, educação profissional e tecnológica e formação de professores.
Em sua fala na mesa de abertura, Santana destacou as ações lançadas pelo Ministério da Educação (MEC) ao longo de dois anos de gestão, como o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada; o programa Escola em Tempo Integral; e a poupança do ensino médio, o programa Pé-de-Meia. Para o ministro, o grande desafio do MEC está na educação básica, pois os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que quase um terço da população brasileira não concluiu a educação básica — quase 70 milhões de brasileiros.
“Os dados da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico] mostram que o Brasil investe, per capita, por aluno ao ano, apenas um terço do que os outros países da OCDE investem na educação básica. Já na educação superior, nós estamos no patamar dos países da OCDE, mas o MEC não executa a política da educação básica, são os estados e os municípios. Então, tem que ter um regime de colaboração muito forte, um pacto federativo”, comentou.