A estratégia Bolsonarista no 7 de setembro é o ápice do golpe

A grande movimentação do 7 setembro não é fim em si mesmo. Faz parte de uma estratégia muito clara dos Bolsonaristas para questionar qualquer resultado das urnas que não seja a reeleição de Jair Messias Bolsonaro. Desde o primeiro questionamento da segurança das urnas eletrônicas que esse plano vem sendo desenvolvido.

Primeiro cria-se a necessidade de “colocar em cheque” o voto secreto, auditável e seguro. Deu certo. Depois um pacote de bondades sociais e redução do preço dos combustíveis. Paralelo a isso, negar o negacionismo que causou milhares de mortes na pandemia. Reforçar a pauta de costumes para não discutir a desastrosa política econômica que trouxe de volta a inflação e a desconfiança de investidores. Sem contar a questão da proteção ambiental que regrediu alguns anos sob o comando Bolsonarista. Agora o ápice é o discurso nacionalista com verde amarelo num 7 de setembro sequestrado pelo palanque político da reeleição.

Mas esse não é o fim. O próximo passo já está em curso com pesquisas mostrando que Bolsonaro está à frente de Lula. Só pra ter o gostinho de dizer que o resultado das urnas em 2 de outubro é questionável. Se isso não for um golpe à democracia, eu não sei mais o que é…