A descoberta de um pequeno aposento nas proximidades de Pompeia lança luz sobre a vida de escravo no Império Romano. O quarto de dormir na Villa Civita Giuliana – a poucas centenas de metros dos muros da cidade italiana destruída pela erupção do Monte Vesúvio, cerca de 2 mil anos atrás – tinha duas camas, apenas uma das quais com colchão, além de dois pequenos guarda-louças e diversos recipientes e potes de cerâmica.
Arqueólogos acreditam tratar-se de uma dependência para escravos. A diferença entre os leitos sugere que houvesse uma hierarquia na ala dos criados. O Ministério italiano da Cultura comentou, em comunicado: “Esses detalhes mais uma vez enfatizam as condições de precariedade e má higiene em que os escalões mais baixos da sociedade viviam, na época.”
Na rede social X (ex-Twitter), o diretor do Museu de Pompeia, Gabriel Zuchtriegel, afirmou que, de certo modo, o achado é “mais importante e revelador da vida na Antiguidade do que uma bela estátua”.
Fonte: DW Brasil