“30”, quarto disco de Adele, não é o “álbum de divórcio” que muita gente esperava. O fim do casamento dela em 2019 parecia o material perfeito para a especialista em decepções amorosas. Mas ela parte da separação para refletir sobre si mesma e achar sonoridades e sentimentos mais variados.
Ela continua arrebatadora. O disco não tem o poder de “21” nem bate tão fácil de cara quanto “25”. É reflexivo, tem faixas longas e alguns trechos propositalmente estranhos. Mas deve cumprir com louvor a expectativa comercial e artística. Em resumo, é bom, vai tocar demais e até vender vinis no Natal.
Fonte: G1