Ao lado de Fábio Faria e Rogério Marinho, Bolsonaro rebate Lula em discurso durante sua passagem por Natal nesta sexta

O presidente Jair Bolsonaro (PL) rebateu críticas feitas pelo ex-presidente Lula (PT) em discurso nesta sexta-feira, 17, em Natal. Bolsonaro visitou a capital potiguar um dia após a agenda de Lula. Ele lançou o programa Internet Brasil, que vai levar a banda larga para todas as escolas públicas.

Na quinta-feira, 16, o ex-presidente Lula criticou a política de preços da Petrobras e a escalada da fome no País. Disse que, se eleito, irá “brasileirar” o preço dos combustíveis.

Em defesa do seu governo, Bolsonaro disse que o Brasil enfrenta dificuldades em razão da pandemia da covid-19, lembrando que os governadores fecharam tudo com discurso que a “economia se vê depois”, e que agora as consequências atingem os brasileiros.

Com palanque armado em praça pública, em Pitimbu, zona sul de Natal, o presidente disse que o mundo passa por momentos difíceis e o Brasil faz parte do contexto. “Aumento dos alimentos e combustíveis se faz presente no ano todo. No Brasil é numa escala menor. Fomos contra políticas de lockdown de fechar tudo pelo Brasil. Trabalhamos e terminamos 2020 e 2021 com saldo positivo de quase 3 milhões de empregos no Brasil”, declarou Bolsonaro.

Ele citou ações do Governo Federal, como a criação do PIX, o Auxílio Brasil e Auxílio Emergencial com a pandemia. “Os banqueiros não estão satisfeitos conosco. Mas estamos satisfeitos em servir ao povo brasileiro”, disse, acrescentando ainda que a economia com taxas antes cobradas no sistema financeiro é de R$ 30 bilhões.

O presidente destacou também que pegou o Bolsa Família pagando em média R$ 190 por família e que hoje, com o nome de Auxilio Brasil, está pagando a partir de R$ 400. “São 18 milhões de famílias que recebem, no mínimo, 400 reais”, reforçou.

Bolsonaro ainda defendeu o ex-ministro Rogério Marinho (PL), que foi chamado por Lula de “baixinho desgraçado”. O presidente disse que Marinho foi um dos melhores quadros do seu ministério e que, como ministro, conduziu “com sucesso”, o projeto de transposição do rio São Francisco.

Com informações do DE FATO