Butch Wilmore e Suni Williams, os dois astronautas da Nasa que estão “presos” no espaço, se preparam para uma caminhada fora da Estação Espacial Internacional (ISS) em busca de sinais de vida microbiana.
A missão inclui coletar amostras próximas às saídas do sistema de suporte à vida no exterior da ISS. A ideia é analisar as amostras pra avaliar se a estação espacial libera micro-organismos, e se algum deles é capaz de sobreviver ao ambiente hostil do espaço.
A descoberta pode aprimorar o desenho de espaçonaves e trajes espaciais de forma a limitar a contaminação humana em locais que possam abrigar vida extraterrestre.
Apesar das medidas rigorosas de esterilização em missões espaciais modernas, como manda o Tratado do Espaço Sideral, algumas missões passadas lançaram espaçonaves com padrões menos rígidos.
Um caso notável foi o da câmera da sonda Surveyor 3, que, recuperada pelos astronautas da Apollo 12, revelou micro-organismos sobreviventes mesmo após sua exposição às condições extremas da Lua.
De acordo com a Nasa, os dados obtidos podem determinar mudanças especialmente em missões com destino a Marte, onde é crucial evitar a confusão entre contaminação humana e possíveis vestígios de vida no planeta.
Fonte: Revista Galileu