A gerontóloga Keren Etkin encontrou um filão para atuar como empreendedora: criou o site The Gerontechnologist e a empresa The Age Tech Academy, ambos voltados para a interseção entre tecnologia e envelhecimento. No mês passado, assisti à sua palestra sobre as tendências para o setor em 2025 e as oportunidades para quem quer investir numa área que só tem crescido. Em primeiro lugar, alguns dados para contextualizar a situação:
Segundo o World Economic Forum, há um potencial de incremento de US$ 5 trilhões no Produto Interno Bruto das nações mais desenvolvidas se a mão de obra madura que está buscando emprego for aproveitada.
Nos Estados Unidos, a faixa acima dos 65 anos é o segmento que mais cresce no mercado de trabalho. Em países como Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido, os idosos representarão mais de 25% da mão de obra até 2031.
Nas próximas décadas, o número de portadores de demência saltará dos atuais 55 milhões para 150 milhões. De acordo com o World Alzheimer Report, o custo global com as demências, hoje em torno de US$ 1.3 trilhão, passará para US$ 2.8 trilhões.
Em 2023, somente nos EUA, havia cerca de 38 milhões de pessoas que cuidavam de familiares. Elas representam 11.5% da população e, em termos de horas de trabalho, as tarefas que executam equivalem a US$ 500 bilhões. No entanto, são indivíduos sem qualquer remuneração e que até comprometem parte dos seus rendimentos para garantir o bem-estar do ente querido pelos quais são responsáveis.
Fonte: G1