A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN em parceria com a CNI, mostra que a atividade do setor desacelerou em agosto de 2024, conforme indicador de 45,4 pontos, após dois meses apontando estabilidade. Mesmo assim, o nível de atividade está 2,8 pontos acima do assinalado em agosto de 2023 (42,6) e encontra-se 1,7 ponto superior à sua média histórica (43,7). O número de empregados também recuou, atingindo 45,4 pontos, depois de registrar quatro aumentos seguidos. O nível médio de utilização da capacidade operacional (UCO) caiu para 44%, ante 52% em julho, mas supera o índice de agosto de 2023 em 3 pontos percentuais (41%). Em relação à sua própria média histórica (hoje em 48%), o indicador encontra-se 4 pontos percentuais abaixo.
Em setembro de 2024, os empresários da Indústria da Construção potiguar preveem crescimento nos novos empreendimentos e serviços e no número de empregados nos próximos seis meses. Por outro lado, esperam recuo no nível de atividade, nas compras de insumos e matérias-primas e na intenção de investimento.
Comparando-se os índices avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados divulgados em 20/09 pela CNI para o conjunto do Brasil, observam-se tendências divergentes em alguns pontos, a saber, os empresários nacionais apontaram estabilidade no nível de atividade e no número de empregados (indicadores de 49,7 e 50,1 pontos, respectivamente). O nível médio de utilização da Capacidade Operacional (UCO) aumentou de 67% para 68%. Quanto as expectativas, esperam crescimento no nível de atividade (53,3 pontos) e nas compras de insumos e matérias-primas (51,3 pontos) nos próximos seis meses.
