A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN em parceria com a CNI, revela que a atividade do setor recuou em janeiro de 2024 (indicador de 47,3 pontos) na comparação com dezembro de 2023, comportamento que é normal para o período. Já o indicador de evolução do número de empregados ficou em 50,0 pontos, demonstrando estabilidade frente ao mês anterior.
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO), por sua vez, avançou 2 pontos percentuais (p.p.) em relação a dezembro, passando de 48% para 50%, e é o maior percentual para um mês de janeiro desde 2014 (57%). Apesar do desaquecimento pontual, chama-se a atenção de que a Construção potiguar experimenta um novo ciclo de crescimento desde 2021, segundo se constata na trajetória a seguir detalhada, o que é também corroborado pelo crescimento do PIB do setor, de 9,7% no ano, além da liderança na geração de emprego industrial com carteira assinada nos últimos três anos, de acordo com o Novo CAGED.
Em fevereiro de 2024, as expectativas dos empresários da Indústria da Construção potiguar seguem positivas quanto à evolução do nível de atividade, dos novos empreendimentos e serviços, das compras de insumos e matérias-primas e do número de empregados nos próximos, porém verifica-se uma moderação no otimismo. Já a intenção de investimento registrou recuo, mas ainda se encontra acima de sua média histórica.
Comparando-se os índices avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados divulgados em 23/02 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que na indústria nacional, os empresários apontaram queda no número de empregados (44,9 pontos) – a sétima consecutiva.
Fonte: FIERN