As criptomoedas são famosas por suas oscilações selvagens de preços e, em sua curta história, passaram por vários ciclos de verões escaldantes seguidos por invernos frios e longos. A última recessão começou no início de 2018 e durou cerca de dois anos e meio. Nos últimos três meses, com o aumento da inflação e as preocupações com a recessão se espalhando, o bitcoin caiu de uma alta de US$ 48 mil ( R$ 225,9 mil) para cerca de US$ 21 mil (R$ 105,4 mil). Hoje, alguns dos principais investidores acham que teremos outro período doloroso e prolongado de preços baixos.
“Os próximos dois anos serão muito difíceis”, diz Avichal Garg, sócio-gerente da Electrical Capital, um fundo de investimento em criptomoedas com mais de US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões) em ativos. Suas visões fundamentais sobre a promessa da indústria não mudaram. “Novos desenvolvedores de software estão chegando e estamos vendo cada vez mais fundadores de alta qualidade. Vemos executivos da Web2 do Facebook e do Google chegando em um ritmo mais rápido”, diz ele.