A onda de demissões nas big techs não deve atingir a produtividade do Vale do Silício, de acordo com a visão de Keith Rabois, CEO da OpenStore. Para ele, as equipes de tecnologia do Google e do Facebook faziam um “trabalho falso” e serviam apenas para inchar o quadro de funcionários dessas empresas. Conhecido como membro da “máfia do PayPal”, o executivo afirmou que “a métrica de vaidade para contratar funcionários era um deus falso de certa forma”. Para ele, os profissionais eram “mimados” e contratados apenas para evitar que fossem empregados pela concorrência.
A visão de Rabois é compartilhada por outros empresários do setor. Marc Andreesen, sócio majoritário do fundo de investimento Andreessen Horowitz, afirma que as boas empresas têm o dobro de empregados necessários, enquanto as más companhias chegam um número quatro vezes de profissionais do que seria preciso. Desde a década de 1980, as empresas de tecnologia ofereciam diversos benefícios incomuns para tentar atrair talentos e estimular a inovação. Google, Microsoft, Apple e Meta ficaram famosas por oferecer academia, massoterapia, oficina de bicicletas e até parede de escaladas em seus escritórios.
Fonte: TecMundo