Bolsonaro defende “mais armas” e volta a ironizar crítica a preços de alimentos

O presidente Jair Bolsonaro repetiu a defesa ao armamento por parte da população nesta sexta-feira (1º/10). Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o mandatário citou como exemplo de política armamentista do governo o estado de Santa Catarina. Segundo o chefe do Executivo, “quanto mais armas, menos violência”.

“Vocês sabiam que Santa Catarina é o estado que tem menor percentual de mortos por 1 milhão de habitantes e é o mais armado? Quanto mais arma, menos violência. O Lula acabou de dizer que ele vai desarmar o povo. Inclusive, a esquerda fala que a gente não come arma, come feijão. Quando alguém invadir a tua casa, dê tiro de feijão nele”, ironizou.

“Arma é segurança. Arma é garantia. Arma é paz e a certeza de que você pode sair e voltar com a sua vida”, completou.

O presidente se referiu a uma declaração polêmica datada de julho, quando afirmou que “todo mundo tem que comprar fuzil”. “Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Daí tem um idiota que diz ‘ah, tem que comprar feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, disparou na data.

Ontem, durante evento em Belo Horizonte, Bolsonaro ergueu uma arma de brinquedo ao lado de uma criança fantasiada com farda da Polícia Militar.