O retorno do presidente Jair Bolsonaro (PL) a Juiz de Fora (MG) nesta terça-feira (16), local onde levou uma facada há quatro anos, terá cuidados com sua segurança mas, de acordo com organizadores do ato, nada fora do protocolo padrão adotado nas viagens presidenciais. Ao contrário de 2018, Bolsonaro não estará no chão, ao lado de apoiadores e, sim, em um carro de som, o que reduz o contato com eleitores e, também, os riscos de um novo atentado. Será feita ainda uma varredura nos edifícios ao redor do local para evitar a possibilidade de atiradores nas janelas.
Como de praxe, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) tem feito o monitoramento de grupos mais radicais, inclusive em redes sociais. Segundo auxiliares de Bolsonaro, nenhum risco adicional foi identificado. O presidente da República escolheu dar o pontapé inicial da campanha onde levou a facada como um símbolo de renascimento. Além disso, Minas Gerais é considerado um estado estratégico, por representar um grande colégio eleitoral e, segundo seus estrategistas, ter um percentual razoável do eleitorado que chamam de “bolsonarista arrependido”, o qual a campanha pretende resgatar.