O assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Soligo, disse que até junho o Brasil deverá ter 14 milhões de doses de vacina da Pfizer. Ele falou com a imprensa no Palácio do Planalto, após uma videoconferência do presidente Jair Bolsonaro com representantes da farmacêutica.
A Pfizer é a única vacina que, até o momento, possui o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O governo ainda não comprou doses da empresa e vinha impondo resistências sob o argumento de que o laboratório impunha condições “draconianas”. A principal queixa do Ministério da Saúde era a de que a Pfizer não se responsabiliza por eventuais efeitos colaterais da vacina.
A Pfizer informou em janeiro que, no ano passado, ofereceu ao governo brasileiro a possibilidade de comprar um lote de 70 milhões de doses de sua vacina contra a Covid-19 em 15 de agosto de 2020, com entrega prevista a partir de dezembro de 2020.
A empresa disse ainda que tinha feito uma série de tratativas para o fornecimento do imunizante ao Brasil, até então sem sucesso.
Fonte: G1