Brasil deveria ter priorizado CoronaVac ou Pfizer para gestantes, dizem médicas e cientistas

A notícia de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou paralisar uso da vacina AZD1222, da AstraZeneca e Universidade de Oxford, em grávidas caiu como uma bomba. Sem maiores orientações, gestores de saúde de estados e municípios brasileiros decidiram suspender o uso desse imunizante nas mulheres que esperam um bebê e nas puérperas, aquelas que deram à luz há menos de dois meses.

Em alguns locais, o bloqueio das campanhas foi ainda mais drástico: no Rio de Janeiro, por exemplo, nem as vacinas CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan) e Cominarty (Pfizer/BioNTech) poderão ser aplicadas nas gestantes até segunda ordem. No fim da tarde de terça-feira (11/5), o Ministério da Saúde fez uma entrevista coletiva na qual anunciou a interrupção temporária da vacinação contra a covid-19 em gestantes e puérperas — mantendo apenas a imunização com doses da Coronavac e da Pfizer para aquelas que têm comorbidades.

Fonte: BBC Brasil