As questões fiscais são o maior obstáculo para que o Brasil consiga uma vaga na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de acordo com a secretaria-executiva do Ministério da Economia. Mas o País é, disparado, o mais preparado no momento entre os candidatos. Ontem, a entidade que tem sede em Paris, abriu o processo de ingresso a seis postulantes que já tinham pleiteado fazer parte do grupo nos últimos anos: os sul-americanos Brasil, Argentina, Peru e os europeus Croácia, Bulgária e Romênia. Para serem aprovados pelo grupo – é preciso que haja consenso -, os países precisam, entre outros pontos, aderir a 251 instrumentos normativos da instituição.
Desde que pediu a solicitação, em 2017, o Brasil não interrompeu o processo de adequar seus parâmetros aos da OCDE, mesmo com a indefinição dentro da entidade sobre se e como abriria novas vagas, e já aderiu a 103 deles. Como ressaltaram ontem os ministros Paulo Guedes (Economia), Ciro Nogueira (Casa Civil) e Carlos Alberto França (Relações Exteriores), 37 no governo de Jair Bolsonaro.